domingo, 20 de setembro de 2009

O Amor

O amor é uma coisa de acostumar.
Os primeiros encontro têm os olhos voados.
As vozes têm asas de borboletas.
Os amantes de moldam como o vinho nas taças.
As mãos se entrelação como heras no muro.
Os lábios realizam sonhos de beijos ausentes.
Um quer ser do outro como os versos de um soneto.
Um se torna do outro como o encontro de águas.
O outro entrelaça o um como o sol abraça a colina.
O amor preenche as almas como alguém enchendo cestas de flores silvestres.
Daí...
Quando o coração está longe é como uma noite sem estrelas.
E se um foi do outro e o outro foi do um.
O adeus é como o apito de um trem.
Um coração parte e o outro fica partido.
Depois o amor dói como o silêncio de estátuas adormecidas nas praças vazias.

O amor é assim... Sempre pode ser tudo... Ou nada

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Poema de José Antônio Zechin

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